Migração de servidores que pertenciam à Odebrecht trouxe agilidade, maior governança e qualidade aos serviços prestados aos usuários.
Todo negócio passa por períodos de adequação a novos contextos e com a Rota das Bandeiras não foi diferente. Após ser comprada por outra companhia,
a concessionária saiu definitivamente do guarda-chuva da Odebrecht e precisou fazer a separação da infraestrutura dos seus servidores, que até então,
eram ligados à construtora. Com base nessa necessidade, a Brasoftware – uma das maiores provedoras de tecnologia do Brasil – foi a empresa escolhida,
via concorrência de mercado, para fazer o projeto, que levou apenas 6 meses para ser concluído.
O grande desafio era conseguir fazer uso do licenciamento Microsoft que o cliente tinha ativo junto à Odebrecht:
“Foram 70 servidores e 300 usuários migrados para a Rota, além de 350 estações de trabalho adaptadas para a estrutura nova. Tínhamos que conseguir fazer todo o projeto dentro do prazo estabelecido, visando usar a licença Microsoft. Caso contrário, as operações do cliente poderiam parar”, relata Vitor Vogel, executivo de Serviços da Brasoftware.
A Rota das Bandeiras é responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias, que engloba um total de 297 km de rodovias concessionadas em São Paulo, com vários tipos de serviço oferecidos ao usuário, como câmeras de monitoramento, resgates médico e mecânico e bases de Serviço de Atendimento, etc.
“Com o tempo curto, tivemos dificuldades quanto à disponibilidade de agenda da holding para apoiar o projeto. Além disso, por questões de segurança, parte das atividades tiveram de ser executadas presencialmente, o que exigiu um replanejamento do cronograma. No entanto, apesar de todos os entraves conseguimos fazer no timing certo e tivemos ganhos tangíveis, como maior autonomia e gestão do novo ambiente”, pontua Monalisa Ambrosin, supervisora de TI da Rota das Bandeiras.
Para atender a essa demanda, a Brasoftware dedicou quatro equipes do seu time técnico, que, além de toda a execução, também realizou treinamentos para as equipes usuárias. “Com a migração concluída, ficamos com a administração da plataforma, que é simples e intuitiva. Com isso, aceleramos os processos de criação de usuário e contas de e-mail, assim como a liberação de licenças, bloqueio de contas e busca por e-mails”, explica Monalisa.
Um benefício indireto trazido pela migração foi em relação aos totens de atendimento ao usuário final, disponíveis em 6 pontos do Corredor Dom Pedro (SP). Eles são usados em situações de emergência, seja para solicitar apoio médico, de guincho, troca de pneu ou orientações ao usuário sobre sua viagem.
No entanto, muitas vezes a aplicação antiga ficava indisponível e, para solucionar o problema, a equipe precisava abrir um chamado, solicitar prioridade – visto que a Concessionária poderia ser multada – e aguardar um retorno que levava em torno de 7 a 15 dias. “Agora, é imediato. Vejo qual é o bloqueio, vou ao servidor e faço a alteração”, diz Monalisa.
“Quanto à migração do Microsoft Systems Management Server (SCCM) e a solução de segurança da Kaspersky, tivemos um grande ganho de performance de atendimento de chamados. Nós mesmos realizamos as atualizações, tanto de patches como de vacinas, e fazemos isso em um horário bom para a Rota das Bandeiras – o que evita, principalmente, reclamações sobre lentidão do sistema por parte dos usuários”, completa.
Antes, a Concessionária estava submetida aos horários da Odebrecht, que não eram favoráveis para a CRB porque a equipe trabalha em um regime de 24x7.
Agora, a Rota das Bandeiras está dando sequência à sua nova jornada de trabalho independente. A parceria com a Brasoftware foi ampliada, gerenciando também seus projetos envolvendo tecnologias como Autodesk, Adobe e Kaspersky.