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Ainda temos muito o que falar e aprender sobre BIM 360


Atendendo diariamente clientes e buscando as melhores soluções para os seus negócios, temos um panorama do mercado de engenharia, arquitetura e construção (AEC) que nos anima cada vez mais, mas também evidencia que temos muito trabalho pela frente na adoção da metodologia BIM em âmbito nacional, considerando desde os menores projetistas até as maiores empresas do setor.

Além da deficiência no entendimento da metodologia em si, há uma dificuldade em se identificar os “próximos passos” para a implementação das ferramentas e processos que viabilizam a elaboração de projetos nessa modelagem.

Não existe uma resposta única para esse questionamento, mas é válida uma discussão sobre alguns pontos que, na maioria das vezes, passamos com nossos clientes

O primeiro passo a se refletir é como fizemos até agora? Sim, os projetos de muitas das obras que existem hoje foram feitos no AutoCAD (ou mesmo na época das pranchetas e mesas de desenho), portanto não se trata da viabilidade ou não de se desenvolver projetos ainda hoje, mas das limitações que a metodologia convencional e suas ferramentas apresentavam.

Feita essa pergunta inicial, é importante ponderarmos que problemas enfrentamos hoje? Claro que o AutoCAD evoluiu muito desde então, com diversas ferramentas que facilitam o desenho e a documentação, mas alguns problemas ainda existem devido à metodologia utilizada e que foi pouco alterada, como:

  • Limitação da quantidade de informação inserida no projeto:
Muitas das informações ficam espalhadas em outros documentos ou mesmo com o conhecimento apenas do projetista.

  • Dificuldade na gestão das informações do projeto:
Consequência do ponto anterior, as informações ficam espalhadas, tomando tempo para encontrar ou mesmo ocasionando a perda de documentos e informações relacionadas ao projeto.

  • Problemas de comunicação:
As ferramentas desenvolvidas para a metodologia convencional de projeto não priorizam (ou não suportam) fluxos de colaboração entre disciplinas ou de coordenação de projeto. Os colaboradores trabalham em silos de informação que são compatibilizadas em etapas espaçadas ou, no pior dos casos, durante a execução do empreendimento.

  • Problemas de interpretação:
O modelo 2D de projeto tem uma limitação visual que depende muito da interpretação dos envolvidos. Seja uma representação de corte ou aterro ou estilo de linha para diferentes sistemas prediais, uma falha de interpretação pode gerar prejuízos no andamento do projeto ou na sua execução, se não forem identificados com antecedência.

Essa lista de problemas pode se estender indefinidamente se analisarmos cada setor desse mercado, mas já dá para compreender o impacto de se conviver com essas falhas ocorrendo a todo instante durante o desenvolvimento de um projeto e a sua execução.

Dito tudo isso, precisamos entender que desafios temos à frente? Se os problemas citados anteriormente não são suficientes, vale considerar também que os projetos estão ficando cada vez mais complexos e exigem a integração de diversos sistemas construtivos; os recursos estão cada vez mais escassos e/ou valiosos, exigindo, assim, maior eficiência energética e redução de impactos ambientais; os prazos estão cada vez mais agressivos e a busca por maiores retornos do investimento cresce na mesma proporção.

Considerando todos esses aspectos, conseguimos ter maior clareza para responder: eu consigo solucionar o meu projeto com as ferramentas convencionais? Certamente a resposta será, não. As limitações das ferramentas e metodologia convencionais são o maior entrave para o desenvolvimento de projetos nos padrões atuais de complexidade e partimos desse princípio para o apontamento da solução, seja qual for a sua área de atuação ou setor da indústria AEC.

A solução não é surpresa para ninguém, é a metodologia BIM e as ferramentas desenvolvidas especificamente para esse uso, mas a implementação requer alguns cuidados. Não basta apenas uma troca de ferramentas . É preciso levar em consideração que todas as áreas envolvidas no projeto, todas as disciplinas deverão, em algum ponto, convergir para essa metodologia.

A capacitação nos softwares é imprescindível, mas não suficiente. A adoção das ferramentas deve ser realizada em conjunto com a revisão dos processos e nessa etapa é interessante contar com uma equipe de consultores capaz de trazer as melhores práticas do mercado para a realidade do seu setor, do seu negócio.

O convencimento partindo dos executivos das organizações permite uma maior aderência, comprometimento com a mudança e o surgimento do núcleo BIM em harmonia com os valores da empresa.

Se você tem dúvidas de como tomar esse próximo passo, junte-se a nós. Temos uma séria de grupos de trabalho e desenvolvimento de metodologias, que tem apoiado equipes, processos e o entendimento de como as soluções Autodesk e a metodologia BIM podem levar sua organização para o próximo passo.



 


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